25 de janeiro de 2011

As coisas e as pessoas que fazem parte da minha vida vão aos poucos entrando em mim, depois de algum tempo já não sei dizer o que é meu e o que é delas. Mesmo assim, bem no fundo, há coisas que são só minhas. E embora me assustem às vezes, é delas que mais gosto.


(Caio Fernando Abreu)

20 de janeiro de 2011

Random # disse...

Interessante como parei por aqui, olhando detalhes da vida de alguém que eu nem ao menos conheço pessoalmente. Todos tem seu momento de solidão, talvez não por tristeza, e sim por culpa ‘daquele’ sentimento de como você não pertencesse esse mundo. Nada importa, nada alegra, nada deixa lágrimas nos olhos... Simplesmente viver.

Em busca do que? De como? De quando?
Tudo é tão... vazio.

15 de janeiro de 2011

“É preciso ter tristeza. Tristeza não é ruim. Quase todo mundo só quer escutar musiquinhas alegres, ir dançar em lugares barulhentos, ficar falando o tempo inteiro. Porque eles tem medo da tristeza. Mas não é a tristeza que mata.”

Fernanda Young

14 de janeiro de 2011

Squeaky swings and tall grass

Meu dia foi diferente hoje, foi bom.
Fui ao parque, o dia estava lindo; meu iPod, meu livro e meu óculos foram minhas únicas companhias. Não quis que ninguém fosse comigo, precisava pensar um pouco, espairecer.
Usei meu óculos de grau em público, isso não é comum, tenho vergonha que me vejam de óculos, mas como queria ler meu livro, não tive outra opção. 
Depois percebi que havia sido uma ótima idéia ter levado o livro, junto com o óculos, pois quando cansei de ler, fiquei reparando nos pequenos detalhes, os quais não enxergo sem óculos, por exemplo os pedaços de pipa que ficam presos nas árvores, que mais parecem fitas de carnaval ou festa junina, e em como insetos podem ser realmente pequenos, junto com suas perninhas-quase-que-invisíveis. 
Notei que a maioria das músicas do Death Cab falam sobre o amor, e que todas são lindas de morrer. Eu queria morar em alguma música deles, são tão aconchegantes. 
Acho que estou lendo um dos meus futuros livros preferidos, me identifico tanto com ele. O nome é As Vantagens de Ser Invisível, que chega a ser tão aconchegante quanto uma música do Death Cab.
Pensei muito em como eu mudei. Mudei tanto que nem sei o quanto. Já fui várias Nicoles, cada uma com sua característica, e acho que cada uma me fez crescer mais.
Fiquei um bom tempo deitada, só observando o céu, as nuvens e ouvindo música, and man, I gotta tell ya, I feel great.
Depois de 3 horas sem fazer nada além de ouvir música, ler e observar, cheguei a conclusão que deveria passar mais tardes como esta, apenas com essas companhias... Não tem coisa melhor.