1 de outubro de 2010

autorretrato

Bom, por onde começar? Acho que falar sobre as coisas que mais me marcaram é extremamente válido.
Dois anos não é muita coisa, mas foram os melhores dois anos já vivenciados por mim. Fiz amigos que viraram irmãos, fui a incontáveis festas, conheci pessoas realmente incríveis, aprendi (e vivi) o significado da palavra ‘estorvar’, aumentei a minha lista de contatos significadamente, fiz viagens inesquecíveis, aprendi que há males que vem para o bem (leia-se: gripe suína), dancei muito, sonhei muito, chorei muito, fiz milhares de planos (a maioria frustrados), ri horrores, me apaixonei diversas vezes por diversas coisas, criei um blog, desabafei muito, escrevi muito, descobri que escrever me faz realmente bem, tirei muitas fotos, aprendi que não existe distância que separe uma verdadeira amizade, fiz muitas decisões erradas, senti muitas saudades, me desapontei muito, me iludi muito, mas me desiludi bem mais, aprendi que quanto mais você sobe, maior fica o tamanho da sua queda, escutei muita música, sermão, e palavras de conforto, aprendi muito, tive muita preguiça, estudei (não tanto), passei de ano (!), errei inúmeras vezes, concertei inúmeros erros e me arrependi, sim, de muita coisa, mas acho que se fosse pra fazer tudo de novo, eu faria exatamente igual (mas sempre tem as exceções).


Admito, reclamei muito, todos os dias, mas vou sentir muita falta de tudo, inclusive da Marleninha falando “O sinal já bateu” em todos os recreios, do Marciano e do Lucio fechando a porta na nossa cara, do Norton reclamando que eu dormia em todas as aulas, das piadas e do mal humor do Paulão, do Chamito, que toda aula deixava um copo na minha mesa ao invés do lixo, da Bia dando sermão toda segunda-feira, da Janna e das nossas piras erradas, da Fafa e seu sonho de ser uma rockstar, da Vero me acordando todo final de aula, de conversar com o Wandy e com a Má pelo twitter, de esperar ansiosamente a Mar toda vez que ela vinha pra Curitiba, do João achando que eu sou massagista, do Rapha, que apesar de não estudar no Positivo, marcou muito esses dois anos, de ir à feirinha toda sexta-feira, de ouvir música em quase todas as aulas do Jesus e, principalmente, da 2m(inferno)4! 

Agradeço a cada amigo, professor, inspetor, diretor, ouvinte, conselheiro, colega de sala, enfim, cada pessoa que passou por mim durante 2009 e 2010 e que, de algum jeito, acrescentou algo na minha vida. O que vai ser daqui pra frente, eu não sei, só sei que ano que vem terei de estudar muito pra passar em Design de Produto e depois me especializar em Moda, pois quero ser uma estilista de sapatos muito famosa e muito rica, afinal, sonho é sonho né?!

E ninguém melhor para finalizar o meu texto do que Caio Fernando Abreu:

Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu.”

E ah, quase esquecendo (esquecida, como sempre), me chamo Nicole Santos Ramos, tenho 15 anos (sim, sou adiantada) e cursei meu primeiro e segundo ano no Positivo Ângelo Sampaio, sempre com a M4.

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